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Ciclo en Portugal: A Luta de Libertação Curda | Ciclo de Conversas + Assembleia

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SETÚBAL – 18 de Janeiro às 21h – Conversa com coletivo Rojava Azadî Madrid e Nesrin Usif
Local: Espaço Maquis Largo António Joaquim Correia n. 13 (Largo da Palmeira), Fonte Nova

COIMBRA – 19 de Janeiro às 16h – Documentário + Conversa com coletivo Rojava Azadi Madrid e Nesrin Usif
Local: República Ninho Dos Matulões [Rua Infanta D.Tereza 29b Celas]

PORTO – 20 de Janeiro às 21h – Conversa com coletivo Rojava Azadi Madrid e Nesrin Usif
Local: Gato Vadio [Rua do Rosário nº281]

LISBOA – 21 de Janeiro às 16h – Conversa com coletivo Rojava Azadi Madrid e Nesrin Usif
Local: Casa da Achada – Centro Mário Dionísio [Rua da Achada, 11, R/C]

LISBOA – 22 de Janeiro às 15h – Assembleia de fundação da Plataforma em Solidariedade aos Povos do Curdistão
Local: Grupo Excursionista e Recreativo Os Amigos do Minho [R. do Benformoso 244, 1100-395 Lisboa]

Evento en Facebook : https://www.facebook.com/events/362709337440572/

 

Texto en [POR]tugues y [GAL]ego

[POR]

Há quase quatro décadas que o movimento curdo começou a reivindicar independência, localmente como forma de resistência às políticas de opressão e colonização do estado turco mas de forma global, na construção de uma luta contra o imperialismo, de tradição política marxista-leninista. Após uma mudança ideológica, o que está a ser proposto é um modelo de reconstrução de todo o sistema social político e económico que reforça os valores de horizontalidade na administração de uma sociedade: a igualdade de género, a democracia directa e a convivência inter-étnica e religiosa, ganhando desde aí o carácter de Revolução Transnacional.

A luta é em Rojava entre e para todos os povos. O apelo é contra o sistema capitalista. Esta conceção hoje em dia concretiza-se sob o modelo de confederalismo democrático fundado pelos povos Curdos, Árabes, Assírios, Caldeus, Arameus, Turquemenos, Arménios e Chechenos em três cantões em Rojava – Norte da Síria. Propõem um modelo baseado na ecologia, na luta das mulheres e no confederalismo como organização social constituída por comunas, assembleias municipais e regionais articuladas com cooperativas, academias e outras estruturas de auto-gestão democrática. Numa época em que o modelo de Estado(-nação), o capitalismo e várias estruturas coercivas, tais como o colonialismo ou o patriarcado, estão a ser desafiadas pelas lutas indígenas, de camponeses e movimentos sociais, mostra-se urgente divulgar o modelo que no Curdistão está agora a ser posto em prática, como uma maneira alternativa de pensar um futuro em que várias lutas se possam juntar para fortalecer a diversidade das lutas sociais.

Também queremos convidar todos e todas a se juntarem a nós nesta iniciativa de construção da Plataforma de Solidariedade com os Povos do Curdistão. Esta organização visa dar visibilidade e fornecer solidariedade prática à luta dos povos do Curdistão, construindo assim um corredor de solidariedade que dê suporte para os intentos revolucionários que vêm sendo realizados na região. Convidamo-los, seguindo o exemplo que a Revolução de Rojava nos tem demonstrado, a participarem connosco no início de um projecto que pretende fazer chegar informação sobre o decorrer deste novo modelo socio-político.

Vários comités de solidariedade têm sido fundados em vários países europeus e queremos também em Portugal mostrar a nossa acção de apoio e solidariedade a todos os Curdos/as no mundo, mostrar que desejamos abolir as fronteiras culturais, étnicas, religiosas e de género.

Nos dias 18 (Setúbal) ,19 (Coimbra), 20 (Porto) e 21 (Lisboa) de Janeiro convidamos o colectivo Rojava Azadi Madrid para falar sobre o modelo de Cconfederalismo Democrático e Nesrin Usif, uma das representantes internacionais do movimento das mulheres curdas, para falar sobre a luta das mulheres e da Jineoloji [ciência das mulheres].Reservamos o último dia, 22, deste ciclo para fazermos uma assembleia de fundação desta nova organização em Lisboa, com o objetivo de criar uma rede de solidariedade com os povos do Curdistão.

 

[GAL] Tradução do texto por Maria Mercedes
Hai case catro décadas que o movemento kurdo comezou a reivindicar independencia, localmente como forma de resistencia ás políticas de opresión e colonización do estado turco, mais de forma global, na construción dunha loita contra o imperialismo, de tradición política marxista-leninista. Tras unha mudanza ideolóxica, o que está a ser proposto é un modelo de reconstrución de todo o sistema social, político e económico que reforza os valores de horizontalidade na administración dunha sociedade: a igualdade de xénero, a democracia directa e a convivencia inter-étnica e relixiosa, gañando desde aí o carácter de Revolución Transnacional.
A loita é, en Rojava, entre e para todos os pobos. O chamamento está en contra o sistema capitalista. Esta concepción hoxe en día concrétase so o modelo de confederalismo democrático fundado polos pobos Kurdos, Árabes, Assírios, Caldeus, Arameus, Turcomanos, Arménios e Chechenos, en tres cantões en Rojava -Norte da Siria- Propoñen un modelo baseado na ecoloxía, na loita das mulleres e no confederalismo como organización social constituída por comunas, asembleas municipais e rexionais articuladas con cooperativas, academias e outras estruturas de auto-xestión democrática. Nunha época en que o modelo de Estado(-nación), o capitalismo e varias estruturas coercivas, como o colonialismo ou o patriarcado, están a ser desafiadas polas loitas indíxenas, de campesiños e movementos social, móstrase urxente divulgar o modelo que no Curdistão está agora a ser posto en práctica, como unha maneira alternativa de pensar un futuro en que varias loitas poidan xuntarse para fortalecer a diversidade das loitas sociais.
Tamén queremos convidar todos e todas a se xuntaren a nós nesta iniciativa de construción da Plataforma de Solidariedade cos Pobos do Curdistão. Esta organización visa dar visibilidade e fornecer solidariedade práctica á loita dos pobos do Curdistão, construíndo así un corredor de solidariedade que dea soporte para os intentos revolucionarios que veñen sendo realizados na rexión. Convidamo-vos, seguindo o exemplo que a Revolución de Rojava nos ten demostrado, a participaren connosco no inicio dun proxecto que pretende facer chegar información sobre o decorrer deste novo modelo socio-político.
Varios comités de solidariedade teñen sido fundados en varios países europeos e queremos, tamén en Portugal, mostrar a nosa acción de apoio e solidariedade a todos os Kurdos/as no mundo, mostrar que desexamos abolir as fronteiras culturais, étnicas, relixiosas e de xénero.
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